1º 01
Gabriel Teixeira.
Meu nome é Gabriel e entre tantos
lugares importantes e marcantes em minha vida, resolvi escolher este sítio, em
que quando eu era mais novo adorava ir. Sempre viajava para este lugar nas
férias, como ele era afastado da cidade, não tinha muito barulho,sendo então um
lugar bem calmo. Minha melhor
brincadeira era soltar pipa, então sempre levava muitas. Lembro-me que o último
presente que ganhei do meu avô foi uma pipa que guardo com muito carinho até
hoje como lembrança. Para muitas pessoas pode ser apenas uma pipa, mas para mim
foi o melhor presente, pois foi dado com carinho por uma pessoa que sempre será
meu melhor companheiro sendo então muito especial em minha vida. Chegando lá
brincava com minhas primas,escalava montanhas,jogava bola,andava a cavalo e de
bicicleta, tudo isso fazia com que eu saísse um pouco das atividades do dia a
dia e conhecesse coisas novas.Ficava sempre esperando anoitecer, pois tinha um
jantar ou lanches deliciosos para comer. O tempo em que passei neste local
ajudou para que eu escutasse e passasse
mais tempo conversando com minha família. Isto contribuiu para minha vida,
dessa forma, percebi que muita das vezes estamos com tantas coisas para fazer
que nem dialogamos com as pessoas mais próximas.
Júlia
A Matriz de São Sebastião marcou a minha vida e a dos meus familiares, comemoramos muitas coisas nesse local. Tais como a primeira eucaristia da minha irmã e a minha(24/11/2013),o batizado de alguns primos,dia das mães,dia dos pais e etc. Foi muito importante na minha vida, pois fortaleceu a religião que eu resolvi zelar,como também pude confirmar o caminho que meus pais escolheram ao me batizar.A importância dessa paróquia na minha vida é muito marcante por fornecer momentos felizes e unir a família. Não só fiquei mais proxima dos parentes,da mesma forma estive junto a Deus,realizei muitas orações para nos proteger e muitos pedidos.O principal foi pela saúde do meu pai que tem câncer.
O meu pai sempre nos incentiva a ir à missa aos domingos e sempre buscamos realizar isso.Numa época em meio a certas dificuldades,não possuíamos carro mas,nem por isso deixamos de ir,independente de ser longe de onde moramos.Portanto, aprendi então a não desistir dos meus objetivos recorrente aos obstáculos. Enfim esse lugar tem um papel especial na minha vida,mudou muito meu caráter,me fez amadurecer e ver o certo e o errado.Todas as conversas com Deus lá realizadas foram muito significantes para mim,e acredito que seu valor está presente em muitas outras vidas.
Roberta
Vou
contar um pouco da minha história de vida, uma etapa que para mim foi difícil: assumir-me lésbica com tão pouca idade para
mim foi um passo de grande maturidade e responsabilidade
Eu
me descobri aos 13 anos de idade quanto tive meu primeiro contato, mas nunca
havia pensado nessa possibilidade por meus pais serem bastante religiosos simples
e levar as suas crenças a sério. Eu tive um relacionamento com uma menina em
2016 que se iniciou no dia 03/01/2016 e acabou tragicamente no dia 03/06/2016
justamente no dia em que fazíamos 6 meses de namoro, acabou por conta do
descobrimento do meus pais,que resultou na proibição de inúmeras coisas: ir a
escola,mexer no celular.Meus pais me bateram até um tanto bom, me deixaram
realmente com medo de ser quem eu era. Eu tentei deixar minha sexualidade escondida para a felicidade
deles.Até que chegou em 2017 que conheci a Pâmela, minha atual namorada, que me
encorajou a contar realmente aos meus pais sobre minha opção.
Chegou
dia 30 de dezembro de 2017 fizemos uma viagem em família para o sitio da minha
tia em Belo horizonte, e eu ansiosa e esperando o momento certo, até que chegou
dia 31/12/2017 que fomos à missa em um convento das irmãs em Janaúbas, ali sentei com meus pais e contei tudo que eu
estava guardando por medo do que eles fariam e diriam comigo,e a reação deles
foi melhor do que eu esperava
Hoje
em dia, eles não aceitam totalmente dentro da nossa casa,porém eles sabem lidar
muito mais com o assunto
E
essa foi minha história!
Sarah Lourdes
Lembranças
Falar do passado é falar de lembranças, boas ou
ruins. Elas fazem parte da nossa história, são tantas lembranças, e cada uma
delas nos ajudam a construir a nossa história. Nem sei por onde começar as
minhas lembranças... Por onde começar ? Claro, da minha infância. Bom, maior
parte da minha infância foi em Alfredo Vasconcelos. Praticamente me mudei pra
lá ainda era bebê, foi lá que eu cresci, tive as melhores lembranças e as
piores. Mudei pra lá tinha 8 meses, mas não me recordo disso. Lembro das
brincadeiras na rua com os meus amigos, ficávamos até tarde da noite na rua
brincando. Bola, pique esconde, soltando pipa. Como lá não tinha muitas meninas
fiz muita amizade com meninos, e um deles é o Victor ele era meu melhor amigo,
brincávamos de tudo e brigávamos. Nos dois somos filhos únicos então ele era
como um irmão para mim. Se pudesse voltar nesse tempo, nessas lembranças boas,
que saudade da minha cidade.
Mas como nem tudo são flores, existem as lembranças
ruins ... Foi em Alfredo Vasconcelos que eu perdi a pessoa mais importante da
minha vida: meu pai. Eu era muito nova quando aconteceu, tinha 5 anos mas me
lembro bem. Éramos muito grudados, ele era tudo pra mim! Lembro das vezes que
eu e ele "fugíamos" da minha mãe, íamos para cachoeira. Lembro de
quando ele começou a me ensinar a nadar, da vez que eu quase me afoguei. Mas
quando eu tinha 5 anos perdi isso tudo. Aos meus 4 anos meu pai foi
diagnosticado com câncer no intestino, já estava num estágio bem avanço. Um ano
depois eu o perdi... Eu era muito novinha não entendia bem, mas lembro da vez
em que fui visitar ele no hospital. E tenho a minha última lembrança dele, foi
no meu aniversário de 5 anos ele já estava muito doente, o médico já tinha
falado para minha mãe que era só mais um mês. Minha mãe não queria que a minha
última lembrança dele fosse em um hospital, então, ela organizou uma festa de 5
aninhos pra mim. Não gosto muito de vê as fotos da festa, meu pai já estava
muito magro, muito doente.
Não é esta lembrança que eu quero ter dele, quero
lembrar daquele cara sempre com o sorriso no rosto, brincando comigo. Mas
continuando, no dia 30 de maio de 2008 eu perdi o meu papai, o meu herói. Tenho
a lembrança como se fosse ontem minha mãe chegando sem ele, parece que eu já
estava sentido no meu coração. Perguntei para ela: "cadê o meu
papai?" E ela me disse: "Seu papai virou uma estrelinha no céu".
No dia do velório dele eu não estava entendo bem, então fiquei com o meu melhor
amigo. Já no dia do enterro, minha mãe achou melhor eu não ir, lembro que
fiquei com o meu padrinho e chorava, falava: " eu quero o meu papai, deixa
eu vê ele". Como a cidade é pequena, todo mundo sabia do ocorrido. A minha
antiga diretora, minha querida Tia Imaculada foi até minha casa, me deu muito
apoio. Lembro de uma vez estava na escola e ouvi as minhas coleguinhas
comentando " O pai dela morreu". Vou parar por aqui, porque já estou
chorando. Só tenho a dizer que a vida é assim, cheia de lembranças boas ou
ruins. Mas são elas que constroem a nossa história.
Kétni
Meu nome é kétni Priscila Maia Bento,tenho 15 anos, faço aniversário em 27 de setembro, nasci e moro atualmente em Barbacena. Existe um lugar que ficou muito marcante em minha vida,e acredito que ficou marcado na vida de minha família também,só não posso dar certeza, pois eu não sei o sentimento de cada um desde então.Esse lugar é à praia forte de Cabo Frio,lá foi o lugar onde tudo começou,foi onde meus pais se conheceram. Essa praia tem uma grande importância pra mim,pois foi lá em que eu passei e vivi grande parte da minha infância.Do mesmo jeito em que tudo começou nesse lugar,tudo terminou também, foi lá que o amor que meus pais sentiam um pelo outro acabou e aí que começou a se romper a união da minha família,éramos todos unidos mas hoje em dia não somos mais.
Meu pai tinha um apartamento lá em que nós íamos sempre,mas com tudo o que aconteceu com eles,meu pai decidiu ir morar lá no Rio de Janeiro e começar uma vida nova.Com isso minha mãe começou a viajar muito,meus irmãos e eu ficávamos com nossas avós,eles com uma e eu com outra.Com todo o ocorrido essa praia era o único lugar pra onde eu ia que me sentia tão bem,no momento em que a água encostava nos meus pés e eu tocava na areia,era como se tudo estivesse bem.E era também onde meus irmãos e eu ficávamos mais próximos um dos outros,era o único lugar em que eu brincava e conseguia esquecer de tudo por um único momento. E como o apartamento ficava de frente pra aquela praia linda ,toda vez que meu coração apertava eu ia correndo lá brincar na areia pra me distrair um pouco. Com o passar do tempo eu fui entendendo tudo,hoje sou mais tranquila, pois Deus sabe o que faz sempre no lugar certo e na hora certa.
Saulo
Eu
passei praticamente minha vida inteira na casa da minha avó materna, eu nasci
no dia 05/08/2002 em Carandaí-MG então já fui diretamente pra casa dela junto com
a minha mãe e meu pai, pois ainda não tínhamos um lar pra morar. Dentro da casa
dela que eu aprendi a andar e falar com colaboração de toda minha família.
Quando era bebê ainda tinha problema de amamentação e nunca mamava nos peitos
da minha mãe e acontecia a mesma coisa com meu primo, ou seja, ele não
amamentava nos peitos da mãe dele. O caso mais estranho da minha vida foi isso
que eu amamentava no peito da mãe dele e ele na minha e quando vejo a mãe dele
a chamo de mãe trocada. Na varanda da casa da minha avó tinha um jardim com um
pé de goiaba onde eu ficava grande parte do dia com meu avô comendo goiaba e
jogando porrinha e brincando de carrinho.
Quando completei dois anos de idade meu pai me
trouxe para Barbacena-MG que para mim foi uma tremenda tristeza, pois não conhecia
ninguém e não tinha mais meus amigos para brincar comigo todos os dias como
antes, mas todos finas de semana eu voltava pra matar a saudade de meus
parentes especialmente do meu avô que era meu melhor amigo.
Embaixo
da casa da minha vó ficava a casa das minhas tias onde eu tinha um primo que eu
gostava bastante, pois eu e ele fazíamos várias coisas juntos. Até que ele me
apresentou o futebol que para mim não era tão grande coisa, mas com o passar do
tempo eu fui admirando cada vez mais até que um dia nas férias eu acordei cedo
fui jogar bola em um campinho que existia no fundo da horta da minha avó e
naquele dia eu quase quebrei meu pé. Quando avisei meus pais, eles pensaram que
estava brincando até que viram o tamanho que estava meu pé. No mesmo tempo minha
mãe estava grávida e pra mim era gratificante, pois era filho único em uma noite eu ouvi
minha mãe gritando no quarto do lado e fiquei assustado e decidi ver o que era
e quando minha mãe passou no corredor e eu vi ela sangrando e minha avó
desesperada atrás dela eu fiquei em choque pensando que estava morrendo, mas
minha tia me acalmou e compreendi o que estava acontecendo e fiquei feliz pois
minha mãe estava grávida de um casal mas infelizmente depois de quatro dias ela
voltou chorando muito, fiquei sem entender nada, meus irmãos morreram no parto
e essa notícia abalou toda a comunidade. Mas depois de sete anos meu irmão
nasceu e trouxe alegria pra toda a família especialmente pra mim que vivi oito
anos sozinho. Três anos após o nascimento de meu irmão, veio a notícia mais
triste que eu poderia escutar que foi a falecimento do meu avô materno, meu
melhor amigo quando criança e até sua morte.
Entre todos esse anos passados muitas coisas aconteceram teria completado o ensino fundamental I, já tinha me tornado um adolescente e veio a segunda pior notícia que foi a morte da minha avó paterna que era minha madrinha de batismo e uma mãe. Isso foi muito importante pra mim hoje valorizo cada um que está próximo a mim por que quando se perde não tem mais jeito de se dar um bom dia ou um abraço e os gestos que aprendi dentro da casa dela como a humildade e simplicidade carrego pra minha vida inteira.
Entre todos esse anos passados muitas coisas aconteceram teria completado o ensino fundamental I, já tinha me tornado um adolescente e veio a segunda pior notícia que foi a morte da minha avó paterna que era minha madrinha de batismo e uma mãe. Isso foi muito importante pra mim hoje valorizo cada um que está próximo a mim por que quando se perde não tem mais jeito de se dar um bom dia ou um abraço e os gestos que aprendi dentro da casa dela como a humildade e simplicidade carrego pra minha vida inteira.
Vitória Maria
Às vezes, me lembro daquela pequena igreja azul, me comparo a
ela em muitas ocasiões, vendo as relações sociais das pessoas na minha frente,
enquanto eu fria e quieta aguardo alguma chance de me relacionar, sozinha na
multidão, sendo usada, desrespeitada ou tratada como objeto, embora também veja
os risos alheios, me empolgo, me alegro, me enfeito às vezes, sinto a paz do
silencio, ouço os gritos dos cantos, as músicas, e tudo isso faz parte de mim,
da minha história. E da história daquela igreja.Talvez você não acredite no que
eu vou lhe contar. É uma verdade difícil de ser digerida por muitos, mas peço
que leia este texto com carinho, respeitando as minhas crenças e a de minha
família, que sempre vem me apoiando em tudo. Espero que goste.
Deus é a essência da vida, mesmo que as vezes você se esqueça
de que ele está lá e se sinta sozinho, ele te vê se perguntando "por
quê?" te acompanha em todos os passos, e passa por todo o sofrimento junto
de ti. Deus também contém toques mágicos, aqueles que nem a ciência; nem os
ateus; nem os historiadores conseguem desvendar. Como o motivo de partículas
comprimidas se expandirem de repente, criando um universo tão vasto e bonito.Ou dois gametas se encontrarem e darem origem a uma vida.
Minha história começa
bem antes de mim, acho que todas começam assim ; mas pra resumir, vou começar
com a história daquela pequena igreja azul que citei no começo.
Tudo começou com uma vontade, uma vontade incomensurável de
um jovem descendente Italiano de levantar uma capela em um alto morro de uma
cidade. Esse jovem por coincidência era meu parente, algo como o irmão do meu
bisavô... Pelo que me contam. Mas pra essa vontade se consolidar era preciso
uma imagem, algum título para se erguer a capela. Maio de algum ano que eu não
me lembro, pois não estava lá, mas era um mês frio, semana de exposição, e uma
imagem de Nossa Senhora de Fátima estava a caminho de Barbacena, por algum
motivo inesperado o Helicóptero que a carregava teve problemas ao tentar
pousar. E teve que aterrissar em outro lugar, foi logo naquele morro que o
Italianozinho sonhava. Alguns diriam que foi pura coincidência, pra ele algo
divino. Mas não há dúvidas que aquele era o destino. E minha mãe cresceu ao
lado daquela igreja, até que alcançou certa idade e reencontrou um certo rapaz
que havia estudado com ela, então um disse para o outro "Não quero nada
sério";um dia depois se beijaram; um mês depois esse rapaz estava bebendo
vinho na casa dela com a minha avó chamando ele de genro. Alguns anos depois e
eles estavam casados. (então você para e pensa em como um dia da sua vida pode
mudar toda a sua história, se a minha mãe tivesse decidido fazer outro percurso
aquela tarde, talvez a minha casa não existiria hoje, nem as rosas, nem as
flores, e nem a pessoa que relata esses fatos contundentes, aquele momento que
você percebe que uma esquina mudaria a sua vida)
Algo que não citei é
que minha mãe tem um problema de sangue chamado ''von Willebrand'' uma doença
hemorrágica hereditária. Resumindo: Ela não pode se cortar, e qualquer pequena
esbarradinha é motivo para um novo hematoma. Consequentemente, não podia ter
filhos...nunca! Algo que ela escutou desde pequena; filhos chegava a ser
sinônimo de morte. Enfim... se passaram 3 anos após o casamento, minha mãe
engravidou!!Ela era professora de informática na Escola Agrícola (atual IFET) e
já estava comigo em seu ventre havia 5 meses. Ao voltar pra casa... Um deslize
do carro, em frente aquela igreja, um acidente trágico que quase nos levou a
morte. Sim quase, minha mãe diz que a única coisa que viu naquele instante
foram nuvens. Nossa senhora de Fátima apareceu em meio as nuvens! Ela diz ter
sentido um amparo, como se mãos divinas protegessem aquele carro.Só onde
estávamos não foi destruído completamente, minha mãe me sentiu pular, então não
viu mais nada. Todos tiveram que ir para Juiz de Fora ( pois em Barbacena não
há um hospital específico para a doença dela). Minha mãe foi se recuperando, um
dia a enfermeira chegou perto dela e disse "Se esse bebê for uma menina
tem que se chamar Vitória, pois será uma vitória!!" algumas semanas depois
e uma prima da minha mãe vai visitá-la e leva uma grande imagem da mãezinha
(como eu gosto de chamar carinhosamente Nossa Senhora) para ela, e diz "Se
esse bebê nascer tem que se chamar Maria, pois foi Maria quem a salvou''.
Adivinhem quem está escrevendo este texto?? Vitória Maria. E eu perguntava
"Mãe, por que não Maria Vitória?" E ela "Porque Vitória veio
primeiro". Tá bom, tá bom...
Pra começar saibam que
eu procrastino demais e sou muito esquecida , diria que este texto é para
ser entregue amanhã, porém já passou da meia noite, e eu estou aqui rezando pra
o site não atualizar. Amo escrever, e desejo esse futuro pra mim, se a
hipocrisia, o tempo e o dinheiro não me separar. Poucas pessoas realmente
gostam de ler, isto me desmotiva bastante, trocam páginas por telas a todo
instante, uma coisa que certamente a folha não faz é me trair... Já tinha
começado isto antes, entretanto parece que o notebook não gostou das minhas
frases, pois ele decidiu simplesmente apagar tudo... E não é a primeira vez
essa semana. Poucas pessoas entendem o que eu realmente quero dizer, e colocam
nomes onde não há nomes isso me irrita um pouco. Se querem nomes eu lhe darei
nomes, não tenho por que esconder verdades, na verdade... Eu lhe darei nomes se
me lembrar deles(Já falei que sou muito esquecida?)
Enfim... eu escrevo desde que eu aprendi a escrever óbvio, mas eu conto histórias desde que me entendo por gente!! Minha mãe lia pra mim, e eu amava aqueles contos infantis! Nada de chapeuzinho vermelho, nem Bela adormecida esses já estão ultrapassados demais! Meu livro preferido era "Chapeuzinho Amarelo" de Chico Buarque, mas tinham vários outros... Além das historinhas que meu pai inventava, me contava toda noite era "O olho só" a história de um monstro horripilante mas, bonzinho que consertava bicicletas! Histórias com leões , dragões e até o Minotauro! Quando eu tinha uns 5 aninhos eu chegava na escola e contava as histórinhas para os outros, um dia a professora me viu e me nomeou de "Vitória contadora de história" mesmo que eu ache que ninguém mais se lembre disso. (Valeu tia Eneida!) Já no 4 ano, eu aprendi a rimar, ficava brincando com isso o dia inteiro!! Amava a "arte de combinar palavras". Até que um dia, sem querer virou poesia, e ficou gravado "Vitória contadora de história Maria contadora de poesia" como eu amava esses títulos!!
Enfim... eu escrevo desde que eu aprendi a escrever óbvio, mas eu conto histórias desde que me entendo por gente!! Minha mãe lia pra mim, e eu amava aqueles contos infantis! Nada de chapeuzinho vermelho, nem Bela adormecida esses já estão ultrapassados demais! Meu livro preferido era "Chapeuzinho Amarelo" de Chico Buarque, mas tinham vários outros... Além das historinhas que meu pai inventava, me contava toda noite era "O olho só" a história de um monstro horripilante mas, bonzinho que consertava bicicletas! Histórias com leões , dragões e até o Minotauro! Quando eu tinha uns 5 aninhos eu chegava na escola e contava as histórinhas para os outros, um dia a professora me viu e me nomeou de "Vitória contadora de história" mesmo que eu ache que ninguém mais se lembre disso. (Valeu tia Eneida!) Já no 4 ano, eu aprendi a rimar, ficava brincando com isso o dia inteiro!! Amava a "arte de combinar palavras". Até que um dia, sem querer virou poesia, e ficou gravado "Vitória contadora de história Maria contadora de poesia" como eu amava esses títulos!!
No 8 ano, primeiras
desilusões amorosas, foi um momento crítico onde falar sobre amor já não fazia
sentido, e eu nem percebia que Deus estava ali comigo, mas quando só se enxerga
dor... Não se enxerga mais nada. Eu poderia falar sobre isso como se fosse
ontem, ou melhor, como se fosse hoje. Dia 15 de maio de 2016, tarde ensolarada,
violão preto na porta, noite fria. Mas... considerando que são 3 e 7 da
manhã... Melhor desconsiderar esses detalhes. O importante foram aqueles 2
meses que eu não conseguia nem rabiscar algo escuro no canto do papel, que não
conseguia fazer nem uma rima boba e isso me atormentava a cada dia que passava.
Acho que foram os 2 meses mais longos da minha vida, pense... estou aqui há 5
horas e nem vi o tempo passar. Apelidei está fase de "crise
criativa".
Hoje estou aqui, descobri as metáforas e não consigo mais me
livrar delas... Mudei bastante, me destruíram e eu me reconstruí, segurei na
mão de Deus e me apoiei nas pessoas que sempre me contavam histórias, ( esqueci
de dizer que meus avós também sempre me contavam fábulas).
Bem minha estrutura nunca foi de ferro. e eu continuo me
comparando a aquela pequena igreja azul, estão reformando ela. Eu era uma
capelinha hoje sou uma basílica, fui me construindo a cada pedrinha. Ela
literalmente cresceu, mas assim como eu, e este texto,ainda está em
contrução...
Kaylane
Minha
história começa desde do dia que minha mãe descobriu que estava grávida.Ela não
queria contar para seus pais (meus avós maternos) que estava grávida, pois era
muito nova. Até que seus pais descobriram, e quis conversar com meu pai,
falando:"Que futuro que ela iria ter depois da gravidez. Nove meses se
passaram,em um belo domingo, minha mãe estava sentada no sofá, até que veio uma
bela surpresa, sua bolsa tinha estourado, fora para o hospital e no dia 25 de
maio de 2003 eu nasci. No dia seguinte fomos embora para casa, ficamos na casa
dos meus avós maternos, três dias se passaram, minha mãe começou a chorar, seus
seios estavam rachados e seu leite tinha empedrado,sua cabeça não parava de doer,e
não conseguia me amamentar. Minha avó ficou apavorada, pois não sabia o que
fazer comigo, me colocava no peito minha mãe chorava de dor e, eu de fome pois
não saía nada, até que foram para o hospital. O médico tinha falado com minha
avó, se minha mãe não melhora-se até certa hora, era pra minha avó ir em casa
me buscar pra mim ir passar a noite no hospital com minha mãe, até que tudo deu
certo, ela melhorou e não precisei ir pro hospital. Anos se passaram, e, eu
cresci,desde de quando nasci tenho um convívio na casa dos meus avós maternos.
Eles sempre me apoiaram, me ajudam quando mais preciso, sempre estão do meu lado, cuidaram de mim. A casa onde eles vivem é bem antiga, minha avó mora naquela casa tem 40 anos, e com meu avô 30 anos juntos. Minha vida nesta casa é desde de pequena , é um sossego, tem aquela paz, quando fico lá, não tenho nada a reclamar, só tenho que agradecer, sou feliz, sou grata, por ter eles em minhas vida.
Eles sempre me apoiaram, me ajudam quando mais preciso, sempre estão do meu lado, cuidaram de mim. A casa onde eles vivem é bem antiga, minha avó mora naquela casa tem 40 anos, e com meu avô 30 anos juntos. Minha vida nesta casa é desde de pequena , é um sossego, tem aquela paz, quando fico lá, não tenho nada a reclamar, só tenho que agradecer, sou feliz, sou grata, por ter eles em minhas vida.
No ano
de 2016 minha avó ficou doente , descobriu que era diabética, ficou internada
durante 8 dias, ia em sua casa , não era a mesma coisa sem minha avó lá, quando
chegou , foi uma alegria enorme, que a primeira coisa foi dá um abraço
apertado,e falar que estava com saudades, ajudei a cuidar dela,até ela se
recuperar. Hoje só tenho que agradecer a Deus por ter esta família. Hoje sou
essa menina, por causa deles (meus pais e meus avós), sempre me motiva a
estudar, por me ajudar quando mais preciso. Esta foto estão meus avós comigo,
meus pais e eu como era antes e como estou hoje.
Giseli
Meu nome é Giseli, tenho 15 anos, sou natural da cidade
de Barbacena, moro aqui faz 15 anos. Meus pais se mudaram para Barbacena assim
que nasci, pois tinham mais oportunidades de trabalho e
aqui.
Sempre fui uma pessoa muito determinada, gosto de aventuras, de novos
desafios, sou companheira e gosto de aprender algo novo.
Uma das coisas que
mais me identifico é com o militarismo, já tenho esse desejo pela área militar
a muito tempo, desde de 9 anos de
idade.
Meus pais me apóiam muito nas minhas decisões e sempre falam para mim a
importância do estudo. Sempre me motivam muito para que eu nunca desista de
meus sonhos e lute com muita "garra" e dedicação para alcançá-los.
Lembro de quando meu pai me levou ao
Aeroporto, eu fiquei simplesmente fascinada pelo que vi, naquele momento, tinha
a certeza de que era aquilo que eu queria para minha vida. Já pensei muitas
vezes em desistir, mas aí me lembrei do
porquê que eu tinha escolhido isso para mim e continuei em frente sem medo de
cair.
Tenho ótimos amigos
que sempre conversam muito comigo e me motivam muito.Sei que existem
muitos obstáculos vou enfrentar para conseguir atingir meu objetivo, mas mesmo
assim vou seguir em frente. Venho de uma família pobre que sempre teve que
batalhar muito para dar o que não teve para os
filhos. Meus pais são
minha motivação, pois sempre lutaram para conseguir o que eles tem hoje. Então,
por esses motivos um dos lugares que eu mais me identifico aqui em Barbacena é
com o Aeroporto, pois ainda pretendo estudar na EPCAR e construir uma excelente
carreira militar.
1º 03
Letícia
Museu
Georges Bernanos. Palco de muitas lembranças felizes de minha infância e
adolescência. Georges Bernanos foi um escritor francês que, junto de sua família se refugiou
no Brasil, fugindo da perseguição nazista, estabelecida na França ocupada.
Chegando praticamente à ruína depois da volta de Bernanos à Europa, a casa foi
reconstruída no final da década de 1960 e transformada em museu.
Estudei por 10 anos na escola Yayá Moreira, por isso fiz muitas amizades,
que duram até hoje. O Museu era o ponto de encontro da turma. Onde marcávamos
para fazer trabalhos ou simplesmente brincar. Porém sempre que estávamos lá,
éramos convidados a nos retirar.
Mas foi onde vivi bons momentos com meus amigos. Brincávamos de
pique-esconde, queimada cobra-cega, etc. O Museu também oferecia cursos grátis,
e foi onde fiz pela primeira vez um curso de informática. Entretanto não o
completei. Foi uma época bastante divertida de minha vida, no qual aproveitei o
máximo, e que hoje resta recordações extremamente engraçadas.
Luiza
Nove de setembro de dois mil e dois, onze e vinte da noite, Santa Casa de Misericórdia, hospital de Barbacena, foi quando e onde nasci. Mas antes mesmo de nascer, eu tive que lutar pela minha vida. Minha mãe, grávida de gêmeas bivitelinos, naquele dia começou a passar mal. Ela foi direto para o hospital, e, lá descobriu que estava com deslocamento de placenta e início de Eclampsia. A minha bolsa começou a entrar sangue ao invés de oxigênio, e eu estava começando a me sufocar.
Naquele desespero de ter que tirar eu e minha irmã da barriga de minha mãe, o tempo foi passando e o médico fez meu pai optar por qual vida priorizar, minha e da minha irmã ou de minha mãe. Felizmente, o médico conseguiu salvar todas nós. Eu e minha irmã gêmea nascemos de oito meses de gestação, e nascemos fortes e saudáveis. Saímos do hospital dois dias depois de nascermos.
Eu e minha irmã sempre tivemos uma conexão muito forte uma com a outra, sempre nos apoiamos, e estamos juntas em tudo. E hoje, quase dezesseis anos depois continuamos unidas e mais fortes do que nunca.
Lívia
Bom, eu nasci e moro em Barbacena, tenho quatorze anos e a minha infância até agora foi a melhor fase da minha vida. Nela eu pude brincar muito e aprender coisas novas. Lembro que passava a manhã inteira jogando bola com alguns colegas, eu adorava e sábado a gente ficava até tarde brincando no beco. O meu castigo quando aprontava era ficar sem brincar no beco e pra mim era o pior castigo.
Desde muito nova tive vontade de trabalhar, muitas pessoas falavam que eu estou muito nova e que não daria conta. Hoje com 14 anos consegui o meu primeiro emprego, estou muito feliz com isso e acho que não devemos dar importância para o que as pessoas falam, se você não fizer o que quer, não vai saber se dará certo.
Eu moro com os meus pais, tenho uma irmã e um cachorro. Mesmo brincando muito no beco, o que me marcou mais e deixou saudades é passar todos os domingos na casa da minha vó, a família se reunia e todos almoçavam lá, era muito bom. As vezes não percebemos que coisas simples também são importantes, eu queria ter aproveitado mais a minha infância. Não podemos desistir dos nossos sonhos, uma frase que eu gosto muito é "Todos nós temos que sonhar, mas com os pés no chão."
Jéssica Cristina Mattos
Meu nome é Jessica Cristina de Mattos,nasci no dia 02-04-2001.E sou da cidade de Barbacena. Eu vim aqui para poder contar um pouco da minha infância. A minha infância que ocorreu por volta de uns 7 anos atrás,foi marcada por fases inesquecíveis., durante a qual, aconteceram coisas maravilhosas. Coisas que permanecem na minha memória até hoje.
Mas o que mais me recordo,era que morávamos em um sítio no Faria. E esse sítio era muito afastado de todos e, só vivia lá pessoas que eram da família. Por esse motivo éramos todos muito unidos .
Antigamente as famílias tinham o hábito de ter muitos filhos(a). Por isso eu tinha muitos primos (a),a maioria com a idade aproximando da minha . Então eu sempre tinha com quem brincar. Poucas crianças talvez se lembram de como era divertido sair aquele mutirão de crianças correndo em direção da rua, para poder brincar de cinco Maria(uma das brincadeiras mais antiga que existe). Que com apenas cinco pedrinhas dava pra montar um jogo desafiador.
Me lembro também que depois de muita diversão ficávamos todos muito famintos,e apesar de todos terem sua própria casa, íamos todos em direção a casa de minha avó. O que mas me recordo de lá são as receitas diversas feita com amor e carinho como só uma vovó sabe fazer. Lá vovó preparava os mais deliciosos pães de queijo que existe. E, através desses pãezinhos parecia que vovó transmitia o afeto,o amor,o carinho e o ensinamento. Vovó sempre fazia quantidades enormes para que todos pudesse comer a vontade.
Esses são um dos acontecimentos que eu guardo na minha memória por toda a vida .
1º04
Cássia
Se minha
vida fosse escrita como um livro. Muito do que sou hoje foi formado na minha
infância: meu caráter, minha educação. Desde criança, nossa vida é como um
livro e começamos a escrevê-lo como uma história descrevemos cada passo,cada
escolha,cada sonho,têm também os personagens e tudo o que contém em uma
história,e assim eu escrevi...
Meu nome é Cássia Feliciano Duarte,nasci no
dia 02 de Outubro de 2002 na cidade de Barbacena.Um dos principais personagens
da minha vida (dessa história), sem dúvidas é Deus,o Criador,tem também aqueles
que me criaram me deram educação,respeito,me ensinaram o que é humildade,esses
são meu pais,Célio Feliciano Duarte e Janete Siqueira Dias Duarte,tem também
minhas irmãs que sempre acreditaram em mim e que com elas compartilho cada
momento,Camila Feliciano Duarte(gêmea comigo) e Carla Feliciano Duarte a mais
velha,e vamos assim dizer essa é minha família.
Agora o lugar que quero descrever nessa
história é o lugar onde foi um refúgio para minha família começando pelo meu
pai, pois foi o primeiro a conhecer esse lugar chamado Congregação Cristã no Brasil,conhecida
também como CCB. A Congregação Cristã do Brasil
foi fundada há 108 por Louis
Francescon. Essa igreja é o lugar onde vivo os melhores momentos da minha
vida,onde tenho refúgio e proteção,onde chego triste e saio feliz,e que me
sinto feliz a cada dia,desde de criança meu pai já frequentava ,era um homem
vamos se dizer ‘’da bagunça’’,com o
tempo minha mãe foi vendo a mudança dele e da mesma maneira seguiu esse cominho
com ele,trazendo assim minha irmãs e eu .Desde
então somos gratas por eles ter nos ensinados e nos criado aqui dentro
desse lar a cada dia servindo a Deus, por isso desde que nasci fui crescendo e aprendendo a cada dia, e essa
beleza,esse amor,essa honra e privilégio permanecem no meu coração até o dia de
hoje.
Juliane
Grandes sonhos em dias
de Glórias
Sou Juliane Camilly Lasnou Costa, nascida dia 02 de julho de
2002 em Barbacena, cidade no interior de Minas Gerais. Vim de uma família muito
humilde e religiosa, onde meu pai trabalhador de obras e minha mãe ex
doméstica, juntos sempre buscaram batalhar em prol da minha educação. Na rua
onde resido atualmente Galdino Abranches, reuníamos sempre na gruta Nossa
Senhora da Rosa Mística, a qual existe desde minha infância; junto de amigos,
primos e vizinhos. Brincadeiras e diversão eram sempre frequentes neste local,
desde pequena sempre participando de missas e terços na comunidade.
Em todos os
meus pedidos em oração, era que um dia minha família pudesse alcançar um sonho
na época difícil de se realizar, nossa tão esperada casa digna de suor,
sofrimento e necessidades enfrentadas até a atualidade. Necessitávamos de
moradia, carecíamos de alimento e tínhamos inúmeras dívidas. Fui determinada
desde cedo, a ter uma maturidade fora do comum, para compreender a ausência
progenitora e os problemas enfrentados. Ao passar todo dia por aquela gruta,
sempre agredecia pelo alimento conquistado, pelo pouco que tínhamos e por mais
um dia a se concluir.
A capela foi um bem construído pela nossa sociedade e que
me motivou a construir minha história. Com o passar do tempo tudo o que mais
almejei durante toda a minha vida foi se concluindo, nossa fé inabalável e a busca
incansável nos persuadiu fazendo com que todos os meus desejos fosse se
concretizando. Hoje, escrevo debaixo do teto em que tanto cobiçamos, admirar
cada tijolo do cômodo onde estou, é como se eu quisesse voltar no tempo e
passar por todos os obstáculos novamente, para que um dia pudesse desfrutar de
toda essa maravilha. É com essa emoção contagiosa e agradecimento, que dedico a
Deus por mais essa conquista, pois foi graças a ele que nunca pensamos em ceder
a essa grande ambição. Após 15 anos na luta diária a única palavra que me
define neste momento é Gratidão!!!
Matheus Eduardo
Nasci em Barbacena,sempre fui feliz aqui com meus pais. Quando
fiz seis anos de idade meus pais me deram um cachorrinho, na época eu assistia
um desenho o qual gostava muito,seu nome era Madelaine o mesmo nome da
personagem principal que tinha uma cachorrinha chamada Genevive, então eu modifiquei
e coloquei seu nome como Genevi, quando fiz oito anos pedi a minha mãe uma
bicicleta, mas, acho que não estava raciocinando muito bem, pois morava em
apartamento e em um bairro muito movimentado então praticamente não a usava. Ganhei
meu primeiro vídeo-game com seis anos, porém não me lembro muito, então o que
mais me marcou foi o que ganhei aos nove que foi um playstation , e foi a
partir daí que eu comecei a gostar de verdade de vídeo-games
Minha avó sempre cuidou bem de mim, ela cozinha muito
bem, depois dos meus pais, ela é a pessoa que eu mais amo.Gosto muito do lugar
onde moro, pois foi aqui onde tive meus melhores momentos. Meus pais nunca me
deixaram faltar nada, e nunca me deram nada com facilidade eu tinha sempre que
convencer minha mãe a me dar algo caso eu quisesse, pois meus pais sempre me
ensinaram o valor do dinheiro, e de não sair gastando ele sem
necessidade.Sempre gostei muito de animes, nome dado a desenhos japoneses, os
quais assisto até hoje. A melhor viagem que eu fiz foi em 2015, quando fui para Cabo Frio, foi uma viagem muito legal, pois conheci um lugar totalmente
diferente do qual eu vivia, com mar, prédios grandes e aquele clima de férias
de verão.
Depois de um tempo
viajei outra vez, para o Rio, e estava extremamente calor um clima o
qual não estava nem um pouco acostumado, foi até um pouco agoniante, fiquei na
casa de minha tia Elaine. Lá conheci meu
primo Breno, que também gostava muito de jogos, então foi um ótimo amigo, já
que todos os outros naquela casa eram adultos. Quando fui até a praia com minha
mãe e as outras pessoas da casa, a princípio não era nosso objetivo, queríamos
ir ao shopping antes, mas acabamos passando na praia. Minha mãe pediu para
tirar uma foto minha na praia, e quando estava prestes a tirar uma onda veio
até mim e molhou minha bermuda,e como tinha que ir ao shopping, não podia
entrar com ela toda encharcada, então tive que entrar sem, e foi constrangedor.
Apesar de estar de sunga e ninguém estar nem ai sentia que todos estavam me
olhando.
No dia seguinte fomos a um zoológico, vi animais que
nunca vi antes pela primeira vez, como cobras, aranhas e outros bichos. Vi uma
girafa pela primeira vez e de todos os animais do zoológico foi meu animal
preferido, também vi muitos outros , como hipopótamos, araras azuis, urso
polar, leões, tigres , e um macaco que jogou fezes em uma moça que passava pelo
local, uma cena que nunca vou esquecer, foi um dia extremamente divertido e
produtivo , vi animais novos e aprendi muito sobre cada um. Pra mim esse é o
meu patrimônio, espero poder ir a algum zoológico ainda maior um dia e conhecer
novos animais.
Paola
TUDO DENTRO DE UM
QUARTO
Todo mundo tem uma história, especificamente
uma parte dela marcante para contar, alguma delas são boas, outras ruins, já
outras, sem uma definição. Minha história começa em um lugar sombrio, claro aos
olhos de muitos, mas escuro aos meus, um lugar cheio de lembranças e saudades,
esse lugar é o meu quarto, onde eu passo a maior parte do meu tempo há seis
anos. Tudo começa quando eu sofri algumas mudanças que mexeram com o meu
psicológico, mudanças físicas, mentais, conceituais etc. Foi tudo muito difícil
pra mim já que sofro com ansiedade desde criança. Meu quarto foi o primeiro
lugar a me abrigar e a me consolar, foi lá onde eu chorei pela minha primeira
de muitas paixonites, onde eu chorei por perdas de pessoas queridas, onde eu
sorri por receber noticias boas, onde eu me descobri e onde eu criei sonhos e
metas. Houve um tempo que eu tive uma vida social agitada, saía com os amigos,
fazia coisas que adolescentes fazem, como sair a noite pra conversar, comer,
rir, ver filme, encontrar aquela pessoa, e isso tudo foi ótimo para mim, me
sentia liberta de tudo que eu já havia vivido. Mas com o tempo as coisas foram
ficando difíceis em casa, e aqui dentro de mim, foi se tornando um abismo, eu
já não me sentia confortável para sair de casa, meus amigos me deixaram e foi
aí que meu quarto se tornou meu melhor amigo, ou o meu pior inimigo.
Meu quarto guarda lembranças que nunca mais voltarão ser vividas, e que me causam saudades, não que isso seja algo ruim, mas tudo fica mais difícil quando fica registrado apenas em sua mente. Posso dizer que as dificuldades que eu passei, me fez fortalecer e conseguir enxergar a vida de um outro jeito que poucos conseguem ver, isso me fez criar metas, sonhos que para muitos será impossível, acho que impossível seria um quarto ser o melhor amigo de alguém. Espero ter muitas páginas para virar ainda dessa história, pois para mim, ela só está começando.
Meu quarto guarda lembranças que nunca mais voltarão ser vividas, e que me causam saudades, não que isso seja algo ruim, mas tudo fica mais difícil quando fica registrado apenas em sua mente. Posso dizer que as dificuldades que eu passei, me fez fortalecer e conseguir enxergar a vida de um outro jeito que poucos conseguem ver, isso me fez criar metas, sonhos que para muitos será impossível, acho que impossível seria um quarto ser o melhor amigo de alguém. Espero ter muitas páginas para virar ainda dessa história, pois para mim, ela só está começando.
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