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Bons estudos a todos!!!

sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Projeto " Sustente a sua História"

Culminância do Projeto " Sustente a sua História". Abaixo os textos selecionados.

1º 01

Gabriel Teixeira.
Meu nome é Gabriel e entre tantos lugares importantes e marcantes em minha vida, resolvi escolher este sítio, em que quando eu era mais novo adorava ir. Sempre viajava para este lugar nas férias, como ele era afastado da cidade, não tinha muito barulho,sendo então um lugar bem calmo.       Minha melhor brincadeira era soltar pipa, então sempre levava muitas. Lembro-me que o último presente que ganhei do meu avô foi uma pipa que guardo com muito carinho até hoje como lembrança. Para muitas pessoas pode ser apenas uma pipa, mas para mim foi o melhor presente, pois foi dado com carinho por uma pessoa que sempre será meu melhor companheiro sendo então muito especial em minha vida. Chegando lá brincava com minhas primas,escalava montanhas,jogava bola,andava a cavalo e de bicicleta, tudo isso fazia com que eu saísse um pouco das atividades do dia a dia e conhecesse coisas novas.Ficava sempre esperando anoitecer, pois tinha um jantar ou lanches deliciosos para comer. O tempo em que passei neste local ajudou para que  eu escutasse e passasse mais tempo conversando com minha família. Isto contribuiu para minha vida, dessa forma, percebi que muita das vezes estamos com tantas coisas para fazer que nem dialogamos com as pessoas mais próximas.



Júlia
A Matriz de São Sebastião marcou a minha vida e a dos meus familiares, comemoramos muitas coisas nesse local. Tais como a primeira eucaristia da minha irmã e a minha(24/11/2013),o batizado de alguns primos,dia das mães,dia dos pais e etc. Foi muito importante na minha vida, pois fortaleceu a religião que eu resolvi zelar,como também pude confirmar o caminho que meus pais escolheram ao me batizar.A importância dessa paróquia na minha vida é muito marcante por fornecer momentos felizes e unir a família. Não só fiquei mais proxima dos parentes,da mesma forma estive junto a Deus,realizei muitas orações para nos proteger e muitos pedidos.O principal foi pela saúde do meu pai que tem câncer. 
O meu pai sempre nos incentiva a ir à missa aos domingos e sempre buscamos realizar isso.Numa época em meio a certas dificuldades,não possuíamos carro mas,nem por isso deixamos de ir,independente de ser longe de onde moramos.Portanto, aprendi então a não desistir dos meus objetivos recorrente aos obstáculos. Enfim esse lugar tem um papel especial na minha vida,mudou muito meu caráter,me fez amadurecer e ver o certo e o errado.Todas as conversas com Deus lá realizadas foram muito significantes para mim,e acredito que seu valor está presente em muitas outras vidas.



Roberta
Vou contar um pouco da minha história de vida, uma etapa que para mim foi difícil:  assumir-me lésbica com tão pouca idade para mim foi um passo de grande maturidade e responsabilidade
Eu me descobri aos 13 anos de idade quanto tive meu primeiro contato, mas nunca havia pensado nessa possibilidade por meus pais serem bastante religiosos simples e levar as suas crenças a sério. Eu tive um relacionamento com uma menina em 2016 que se iniciou no dia 03/01/2016 e acabou tragicamente no dia 03/06/2016 justamente no dia em que fazíamos 6 meses de namoro, acabou por conta do descobrimento do meus pais,que resultou na proibição de inúmeras coisas: ir a escola,mexer no celular.Meus pais me bateram até um tanto bom, me deixaram realmente com medo de ser quem eu era. Eu tentei deixar  minha sexualidade escondida para a felicidade deles.Até que chegou em 2017 que conheci a Pâmela, minha atual namorada, que me encorajou a contar realmente aos meus pais sobre minha opção.
Chegou dia 30 de dezembro de 2017 fizemos uma viagem em família para o sitio da minha tia em Belo horizonte, e eu ansiosa e esperando o momento certo, até que chegou dia 31/12/2017 que fomos à missa em um convento das irmãs em Janaúbas,  ali sentei com meus pais e contei tudo que eu estava guardando por medo do que eles fariam e diriam comigo,e a reação deles foi melhor do que eu esperava
Hoje em dia, eles não aceitam totalmente dentro da nossa casa,porém eles sabem lidar muito mais com o assunto
E essa foi minha história! 




Sarah Lourdes

Lembranças
Falar do passado é falar de lembranças, boas ou ruins. Elas fazem parte da nossa história, são tantas lembranças, e cada uma delas nos ajudam a construir a nossa história. Nem sei por onde começar as minhas lembranças... Por onde começar ? Claro, da minha infância. Bom, maior parte da minha infância foi em Alfredo Vasconcelos. Praticamente me mudei pra lá ainda era bebê, foi lá que eu cresci, tive as melhores lembranças e as piores. Mudei pra lá tinha 8 meses, mas não me recordo disso. Lembro das brincadeiras na rua com os meus amigos, ficávamos até tarde da noite na rua brincando. Bola, pique esconde, soltando pipa. Como lá não tinha muitas meninas fiz muita amizade com meninos, e um deles é o Victor ele era meu melhor amigo, brincávamos de tudo e brigávamos. Nos dois somos filhos únicos então ele era como um irmão para mim. Se pudesse voltar nesse tempo, nessas lembranças boas, que saudade da minha cidade. 
Mas como nem tudo são flores, existem as lembranças ruins ... Foi em Alfredo Vasconcelos que eu perdi a pessoa mais importante da minha vida: meu pai. Eu era muito nova quando aconteceu, tinha 5 anos mas me lembro bem. Éramos muito grudados, ele era tudo pra mim! Lembro das vezes que eu e ele "fugíamos" da minha mãe, íamos para cachoeira. Lembro de quando ele começou a me ensinar a nadar, da vez que eu quase me afoguei. Mas quando eu tinha 5 anos perdi isso tudo. Aos meus 4 anos meu pai foi diagnosticado com câncer no intestino, já estava num estágio bem avanço.              Um ano depois eu o perdi... Eu era muito novinha não entendia bem, mas lembro da vez em que fui visitar ele no hospital. E tenho a minha última lembrança dele, foi no meu aniversário de 5 anos ele já estava muito doente, o médico já tinha falado para minha mãe que era só mais um mês. Minha mãe não queria que a minha última lembrança dele fosse em um hospital, então, ela organizou uma festa de 5 aninhos pra mim. Não gosto muito de vê as fotos da festa, meu pai já estava muito magro, muito doente. 
Não é esta lembrança que eu quero ter dele, quero lembrar daquele cara sempre com o sorriso no rosto, brincando comigo. Mas continuando, no dia 30 de maio de 2008 eu perdi o meu papai, o meu herói. Tenho a lembrança como se fosse ontem minha mãe chegando sem ele, parece que eu já estava sentido no meu coração. Perguntei para ela: "cadê o meu papai?" E ela me disse: "Seu papai virou uma estrelinha no céu". No dia do velório dele eu não estava entendo bem, então fiquei com o meu melhor amigo. Já no dia do enterro, minha mãe achou melhor eu não ir, lembro que fiquei com o meu padrinho e chorava, falava: " eu quero o meu papai, deixa eu vê ele". Como a cidade é pequena, todo mundo sabia do ocorrido. A minha antiga diretora, minha querida Tia Imaculada foi até minha casa, me deu muito apoio. Lembro de uma vez estava na escola e ouvi as minhas coleguinhas comentando " O pai dela morreu". Vou parar por aqui, porque já estou chorando. Só tenho a dizer que a vida é assim, cheia de lembranças boas ou ruins. Mas são elas que constroem a nossa história.





1º 02 


Kétni
                   Meu nome é kétni Priscila Maia Bento,tenho 15 anos, faço aniversário em 27 de setembro, nasci e moro atualmente em Barbacena. Existe um lugar que ficou muito marcante  em minha vida,e acredito que ficou marcado na vida de minha família também,só não posso dar certeza, pois eu não sei o sentimento de cada um desde então.Esse lugar é à praia forte de Cabo Frio,lá foi o lugar onde tudo começou,foi onde meus pais se conheceram. Essa praia tem uma grande importância pra mim,pois foi lá em que eu passei e vivi grande parte da minha infância.Do mesmo jeito em que tudo começou nesse lugar,tudo terminou também, foi lá que o amor que meus pais sentiam um pelo outro acabou e aí que começou a se romper a união da minha família,éramos todos unidos mas hoje em dia não somos mais. 
                   Meu pai tinha um apartamento lá em que nós íamos sempre,mas com tudo o que aconteceu com eles,meu pai decidiu ir morar lá no Rio de Janeiro e começar uma vida nova.Com isso minha mãe começou a viajar muito,meus irmãos e eu ficávamos com nossas avós,eles com uma e eu com outra.Com todo o ocorrido essa praia era o único lugar pra onde eu ia que me sentia tão bem,no momento em que a água encostava nos meus pés e eu tocava na areia,era como se tudo estivesse bem.E era também onde meus irmãos e eu ficávamos mais próximos um dos outros,era o único lugar em que eu brincava e conseguia esquecer de tudo por um único momento. E como o apartamento ficava de frente pra aquela praia linda ,toda vez que meu coração apertava eu ia correndo lá brincar na areia pra me distrair um pouco. Com o passar do tempo eu fui entendendo tudo,hoje sou mais tranquila, pois Deus sabe o que faz sempre no lugar certo e na hora certa.




Saulo
Eu passei praticamente minha vida inteira na casa da minha avó materna, eu nasci no dia 05/08/2002 em Carandaí-MG então já fui diretamente pra casa dela junto com a minha mãe e meu pai, pois ainda não tínhamos um lar pra morar. Dentro da casa dela que eu aprendi a andar e falar com colaboração de toda minha família. Quando era bebê ainda tinha problema de amamentação e nunca mamava nos peitos da minha mãe e acontecia a mesma coisa com meu primo, ou seja, ele não amamentava nos peitos da mãe dele. O caso mais estranho da minha vida foi isso que eu amamentava no peito da mãe dele e ele na minha e quando vejo a mãe dele a chamo de mãe trocada. Na varanda da casa da minha avó tinha um jardim com um pé de goiaba onde eu ficava grande parte do dia com meu avô comendo goiaba e jogando porrinha e brincando de carrinho.
 Quando completei dois anos de idade meu pai me trouxe para Barbacena-MG que para mim foi uma tremenda tristeza, pois não conhecia ninguém e não tinha mais meus amigos para brincar comigo todos os dias como antes, mas todos finas de semana eu voltava pra matar a saudade de meus parentes especialmente do meu avô que era meu melhor amigo.
Embaixo da casa da minha vó ficava a casa das minhas tias onde eu tinha um primo que eu gostava bastante, pois eu e ele fazíamos várias coisas juntos. Até que ele me apresentou o futebol que para mim não era tão grande coisa, mas com o passar do tempo eu fui admirando cada vez mais até que um dia nas férias eu acordei cedo fui jogar bola em um campinho que existia no fundo da horta da minha avó e naquele dia eu quase quebrei meu pé. Quando avisei meus pais, eles pensaram que estava brincando até que viram o tamanho que estava meu pé. No mesmo tempo minha mãe estava grávida e pra mim era gratificante,  pois era filho único em uma noite eu ouvi minha mãe gritando no quarto do lado e fiquei assustado e decidi ver o que era e quando minha mãe passou no corredor e eu vi ela sangrando e minha avó desesperada atrás dela eu fiquei em choque pensando que estava morrendo, mas minha tia me acalmou e compreendi o que estava acontecendo e fiquei feliz pois minha mãe estava grávida de um casal mas infelizmente depois de quatro dias ela voltou chorando muito, fiquei sem entender nada, meus irmãos morreram no parto e essa notícia abalou toda a comunidade. Mas depois de sete anos meu irmão nasceu e trouxe alegria pra toda a família especialmente pra mim que vivi oito anos sozinho. Três anos após o nascimento de meu irmão, veio a notícia mais triste que eu poderia escutar que foi a falecimento do meu avô materno, meu melhor amigo quando criança e até sua morte.
 Entre todos esse anos passados muitas coisas aconteceram teria completado o ensino fundamental I, já tinha me tornado um adolescente e veio a segunda pior notícia que foi a morte da minha avó paterna que era minha madrinha de batismo e uma mãe. Isso foi muito importante pra mim hoje  valorizo cada um que está próximo a mim por que quando se perde não tem mais jeito de se dar um bom dia ou um abraço e os gestos que aprendi dentro da casa dela como a humildade e simplicidade carrego pra minha vida inteira.



Vitória Maria
       Às vezes, me lembro daquela pequena igreja azul, me comparo a ela em muitas ocasiões, vendo as relações sociais das pessoas na minha frente, enquanto eu fria e quieta aguardo alguma chance de me relacionar, sozinha na multidão, sendo usada, desrespeitada ou tratada como objeto, embora também veja os risos alheios, me empolgo, me alegro, me enfeito às vezes, sinto a paz do silencio, ouço os gritos dos cantos, as músicas, e tudo isso faz parte de mim, da minha história. E da história daquela igreja.Talvez você não acredite no que eu vou lhe contar. É uma verdade difícil de ser digerida por muitos, mas peço que leia este texto com carinho, respeitando as minhas crenças e a de minha família, que  sempre vem me apoiando em tudo. Espero que goste.
      Deus é a essência da vida, mesmo que as vezes você se esqueça de que ele está lá e se sinta sozinho, ele te vê se perguntando "por quê?" te acompanha em todos os passos, e passa por todo o sofrimento junto de ti. Deus também contém toques mágicos, aqueles que nem a ciência; nem os ateus; nem os historiadores conseguem desvendar. Como o motivo de partículas comprimidas se expandirem de repente, criando um universo tão vasto e bonito.Ou dois gametas se encontrarem e darem origem a uma vida.
   Minha história começa bem antes de mim, acho que todas começam assim ; mas pra resumir, vou começar com a história daquela pequena igreja azul que citei no começo.
Tudo começou com uma vontade, uma vontade incomensurável de um jovem descendente Italiano de levantar uma capela em um alto morro de uma cidade. Esse jovem por coincidência era meu parente, algo como o irmão do meu bisavô... Pelo que me contam. Mas pra essa vontade se consolidar era preciso uma imagem, algum título para se erguer a capela. Maio de algum ano que eu não me lembro, pois não estava lá, mas era um mês frio, semana de exposição, e uma imagem de Nossa Senhora de Fátima estava a caminho de Barbacena, por algum motivo inesperado o Helicóptero que a carregava teve problemas ao tentar pousar. E teve que aterrissar em outro lugar, foi logo naquele morro que o Italianozinho sonhava. Alguns diriam que foi pura coincidência, pra ele algo divino. Mas não há dúvidas que aquele era o destino. E minha mãe cresceu ao lado daquela igreja, até que alcançou certa idade e reencontrou um certo rapaz que havia estudado com ela, então um disse para o outro "Não quero nada sério";um dia depois se beijaram; um mês depois esse rapaz estava bebendo vinho na casa dela com a minha avó chamando ele de genro. Alguns anos depois e eles estavam casados. (então você para e pensa em como um dia da sua vida pode mudar toda a sua história, se a minha mãe tivesse decidido fazer outro percurso aquela tarde, talvez a minha casa não existiria hoje, nem as rosas, nem as flores, e nem a pessoa que relata esses fatos contundentes, aquele momento que você percebe que uma esquina mudaria a sua vida)
      Algo que não citei é que minha mãe tem um problema de sangue chamado ''von Willebrand'' uma doença hemorrágica hereditária. Resumindo: Ela não pode se cortar, e qualquer pequena esbarradinha é motivo para um novo hematoma. Consequentemente, não podia ter filhos...nunca! Algo que ela escutou desde pequena; filhos chegava a ser sinônimo de morte.            Enfim... se passaram 3 anos após o casamento, minha mãe engravidou!!Ela era professora de informática na Escola Agrícola (atual IFET) e já estava comigo em seu ventre havia 5 meses. Ao voltar pra casa... Um deslize do carro, em frente aquela igreja, um acidente trágico que quase nos levou a morte. Sim quase, minha mãe diz que a única coisa que viu naquele instante foram nuvens. Nossa senhora de Fátima apareceu em meio as nuvens! Ela diz ter sentido um amparo, como se mãos divinas protegessem aquele carro.Só onde estávamos não foi destruído completamente, minha mãe me sentiu pular, então não viu mais nada. Todos tiveram que ir para Juiz de Fora ( pois em Barbacena não há um hospital específico para a doença dela). Minha mãe foi se recuperando, um dia a enfermeira chegou perto dela e disse "Se esse bebê for uma menina tem que se chamar Vitória, pois será uma vitória!!" algumas semanas depois e uma prima da minha mãe vai visitá-la e leva uma grande imagem da mãezinha (como eu gosto de chamar carinhosamente Nossa Senhora) para ela, e diz "Se esse bebê nascer tem que se chamar Maria, pois foi Maria quem a salvou''. Adivinhem quem está escrevendo este texto?? Vitória Maria. E eu perguntava "Mãe, por que não Maria Vitória?" E ela "Porque Vitória veio primeiro". Tá bom, tá bom... 
         Pra começar saibam que eu procrastino demais e sou muito esquecida , diria que este texto é para ser entregue amanhã, porém já passou da meia noite, e eu estou aqui rezando pra o site não atualizar. Amo escrever, e desejo esse futuro pra mim, se a hipocrisia, o tempo e o dinheiro não me separar. Poucas pessoas realmente gostam de ler, isto me desmotiva bastante, trocam páginas por telas a todo instante, uma coisa que certamente a folha não faz é me trair... Já tinha começado isto antes, entretanto parece que o notebook não gostou das minhas frases, pois ele decidiu simplesmente apagar tudo... E não é a primeira vez essa semana. Poucas pessoas entendem o que eu realmente quero dizer, e colocam nomes onde não há nomes isso me irrita um pouco. Se querem nomes eu lhe darei nomes, não tenho por que esconder verdades, na verdade... Eu lhe darei nomes se me lembrar deles(Já falei que sou muito esquecida?) 
       Enfim... eu escrevo desde que eu aprendi a escrever óbvio, mas eu conto histórias desde que me entendo por gente!! Minha mãe lia pra mim, e eu amava aqueles contos infantis! Nada de chapeuzinho vermelho, nem Bela adormecida esses já estão ultrapassados demais! Meu livro preferido era "Chapeuzinho Amarelo" de Chico Buarque, mas tinham vários outros... Além das historinhas que meu pai inventava, me contava toda noite era "O olho só" a história de um monstro horripilante mas, bonzinho que consertava bicicletas! Histórias com leões , dragões e até o Minotauro! Quando eu tinha uns 5 aninhos eu chegava na escola e contava as histórinhas para os outros, um dia a professora me viu e me nomeou de "Vitória contadora de história" mesmo que eu ache que ninguém mais se lembre disso. (Valeu tia Eneida!) Já no 4 ano, eu aprendi a rimar, ficava brincando com isso o dia inteiro!! Amava a "arte de combinar palavras". Até que um dia, sem querer virou poesia, e ficou gravado "Vitória contadora de história Maria contadora de poesia" como eu amava esses títulos!!
          No 8 ano, primeiras desilusões amorosas, foi um momento crítico onde falar sobre amor já não fazia sentido, e eu nem percebia que Deus estava ali comigo, mas quando só se enxerga dor... Não se enxerga mais nada. Eu poderia falar sobre isso como se fosse ontem, ou melhor, como se fosse hoje. Dia 15 de maio de 2016, tarde ensolarada, violão preto na porta, noite fria. Mas... considerando que são 3 e 7 da manhã... Melhor desconsiderar esses detalhes. O importante foram aqueles 2 meses que eu não conseguia nem rabiscar algo escuro no canto do papel, que não conseguia fazer nem uma rima boba e isso me atormentava a cada dia que passava. Acho que foram os 2 meses mais longos da minha vida, pense... estou aqui há 5 horas e nem vi o tempo passar. Apelidei está fase de "crise criativa".  
Hoje estou aqui, descobri as metáforas e não consigo mais me livrar delas... Mudei bastante, me destruíram e eu me reconstruí, segurei na mão de Deus e me apoiei nas pessoas que sempre me contavam histórias, ( esqueci de dizer que meus avós também sempre me contavam fábulas).
       Bem minha estrutura nunca foi de ferro. e eu continuo me comparando a aquela pequena igreja azul, estão reformando ela. Eu era uma capelinha hoje sou uma basílica, fui me construindo a cada pedrinha. Ela literalmente cresceu, mas assim como eu, e este texto,ainda está em contrução...




Kaylane
         Minha história começa desde do dia que minha mãe descobriu que estava grávida.Ela não queria contar para seus pais (meus avós maternos) que estava grávida, pois era muito nova. Até que seus pais descobriram, e quis conversar com meu pai, falando:"Que futuro que ela iria ter depois da gravidez. Nove meses se passaram,em um belo domingo, minha mãe estava sentada no sofá, até que veio uma bela surpresa, sua bolsa tinha estourado, fora para o hospital e no dia 25 de maio de 2003 eu nasci. No dia seguinte fomos embora para casa, ficamos na casa dos meus avós maternos, três dias se passaram, minha mãe começou a chorar, seus seios estavam rachados e seu leite tinha empedrado,sua cabeça não parava de doer,e não conseguia me amamentar. Minha avó ficou apavorada, pois não sabia o que fazer comigo, me colocava no peito minha mãe chorava de dor e, eu de fome pois não saía nada, até que foram para o hospital. O médico tinha falado com minha avó, se minha mãe não melhora-se até certa hora, era pra minha avó ir em casa me buscar pra mim ir passar a noite no hospital com minha mãe, até que tudo deu certo, ela melhorou e não precisei ir pro hospital. Anos se passaram, e, eu cresci,desde de quando nasci tenho um convívio na casa dos meus avós maternos. 
     Eles sempre me apoiaram, me ajudam quando mais preciso, sempre estão do meu lado, cuidaram de mim. A casa onde eles vivem é bem antiga, minha avó mora naquela casa tem 40 anos, e com meu avô 30 anos juntos. Minha vida nesta casa é desde de pequena , é um sossego, tem aquela paz, quando fico lá, não tenho nada a reclamar, só tenho que agradecer, sou feliz, sou grata, por ter eles em minhas vida.
      No ano de 2016 minha avó ficou doente , descobriu que era diabética, ficou internada durante 8 dias, ia em sua casa , não era a mesma coisa sem minha avó lá, quando chegou , foi uma alegria enorme, que a primeira coisa foi dá um abraço apertado,e falar que estava com saudades, ajudei a cuidar dela,até ela se recuperar. Hoje só tenho que agradecer a Deus por ter esta família. Hoje sou essa menina, por causa deles (meus pais e meus avós), sempre me motiva a estudar, por me ajudar quando mais preciso. Esta foto estão meus avós comigo, meus pais e eu como era antes e como estou hoje.


 Giseli
    Meu nome é  Giseli, tenho 15 anos, sou natural da cidade de Barbacena, moro aqui faz 15 anos. Meus pais se mudaram para Barbacena assim que nasci, pois tinham mais oportunidades de trabalho e aqui.                                    Sempre  fui uma pessoa muito determinada, gosto de aventuras, de novos desafios, sou companheira e gosto de aprender algo novo.
      Uma das coisas que mais me identifico é com o militarismo, já tenho esse desejo pela área militar a muito tempo, desde de 9 anos de idade.                                          Meus pais me apóiam muito nas minhas decisões e sempre falam para mim a importância do estudo. Sempre me motivam muito para que eu nunca desista de meus sonhos e lute com muita "garra" e dedicação para alcançá-los.  
Lembro de quando meu pai me levou ao Aeroporto, eu fiquei simplesmente fascinada pelo que vi, naquele momento, tinha a certeza de que era aquilo que eu queria para minha vida. Já pensei muitas vezes em desistir, mas aí  me lembrei do porquê que eu tinha escolhido isso para mim e continuei em frente sem medo de cair.                                              
        Tenho ótimos amigos que sempre conversam muito comigo e me motivam muito.Sei que existem muitos obstáculos vou enfrentar para conseguir atingir meu objetivo, mas mesmo assim vou seguir em frente. Venho de uma família pobre que sempre teve que batalhar muito para dar o que não teve para os filhos.         Meus pais são minha motivação, pois sempre lutaram para conseguir o que eles tem hoje. Então, por esses motivos um dos lugares que eu mais me identifico aqui em Barbacena é com o Aeroporto, pois ainda pretendo estudar na EPCAR e construir uma excelente carreira militar.


1º 03

Letícia
     Museu Georges Bernanos. Palco de muitas lembranças felizes de minha infância e adolescência.   Georges Bernanos foi um escritor francês que, junto de sua família se refugiou no Brasil, fugindo da perseguição nazista, estabelecida na França ocupada. Chegando praticamente à ruína depois da volta de Bernanos à Europa, a casa foi reconstruída no final da década de 1960 e transformada em museu.
      Estudei por 10 anos na escola Yayá Moreira, por isso fiz muitas amizades, que duram até hoje. O Museu era o ponto de encontro da turma. Onde marcávamos para fazer trabalhos ou simplesmente brincar. Porém sempre que estávamos lá, éramos convidados a nos retirar.
   Mas foi onde vivi bons momentos com meus amigos. Brincávamos de pique-esconde, queimada cobra-cega, etc. O Museu também oferecia cursos grátis, e foi onde fiz pela primeira vez um curso de informática. Entretanto não o completei.   Foi uma época bastante divertida de minha vida, no qual aproveitei o máximo, e que hoje resta recordações extremamente engraçadas.

Luiza
     Nove de setembro de dois mil e dois, onze e vinte da noite, Santa Casa de Misericórdia, hospital de Barbacena, foi quando e onde nasci. Mas antes mesmo de nascer, eu tive que lutar pela minha vida.      Minha mãe, grávida de gêmeas bivitelinos, naquele dia começou a passar mal. Ela foi direto para o hospital,  e, lá descobriu que estava com deslocamento de placenta e início de Eclampsia. A minha bolsa começou a entrar sangue ao invés de oxigênio, e eu estava começando a me sufocar.
      Naquele desespero de ter que tirar eu e minha irmã da barriga de minha mãe, o tempo foi passando e o médico fez meu pai optar por qual vida priorizar, minha e da minha irmã ou de minha mãe. Felizmente, o médico conseguiu salvar todas nós. Eu e minha irmã gêmea nascemos de oito meses de gestação, e nascemos fortes e saudáveis. Saímos do hospital dois dias depois de nascermos.
        Eu e minha irmã sempre tivemos uma conexão muito forte uma com a outra, sempre nos apoiamos, e estamos juntas em tudo.  E hoje, quase dezesseis anos depois continuamos unidas e mais fortes do que nunca.


Lívia
        Bom, eu nasci e moro em Barbacena, tenho quatorze anos e a minha infância até agora foi a melhor fase da minha vida. Nela eu pude brincar muito e aprender coisas novas. Lembro que passava a manhã inteira jogando bola com alguns colegas, eu adorava e sábado a gente ficava até tarde brincando no beco. O meu castigo quando aprontava era ficar sem brincar no beco e pra mim era o pior castigo. 
     Desde muito nova tive vontade de trabalhar, muitas pessoas falavam que eu estou muito nova e que não daria conta. Hoje com 14 anos consegui o   meu primeiro emprego, estou muito feliz com isso e acho que não devemos dar importância para o que as pessoas falam, se você não fizer o que quer, não vai saber se dará certo.
        Eu moro com os meus pais, tenho uma irmã e um cachorro. Mesmo brincando muito no beco, o que me marcou mais e deixou saudades é passar todos os domingos na casa da minha vó, a família se reunia e todos almoçavam lá, era muito bom. As vezes não percebemos que coisas simples também são importantes, eu queria ter aproveitado mais a minha infância. Não podemos desistir dos nossos sonhos, uma frase que eu gosto muito é "Todos nós temos que sonhar, mas com os pés no chão."


Jéssica Cristina Mattos

Meu nome é Jessica Cristina de Mattos,nasci no dia 02-04-2001.E sou da cidade de Barbacena. Eu vim aqui para poder contar um pouco da minha infância. A minha infância que ocorreu por volta de uns 7 anos atrás,foi marcada por fases inesquecíveis., durante a qual, aconteceram coisas maravilhosas. Coisas que permanecem na minha memória até hoje.
Mas o que mais me recordo,era que morávamos em um sítio no Faria. E esse sítio era muito afastado de todos e, só vivia lá pessoas que eram da família. Por esse motivo éramos todos muito unidos .
Antigamente as famílias tinham o hábito de ter muitos filhos(a). Por isso eu tinha muitos primos (a),a maioria com a idade aproximando da minha . Então eu sempre tinha com quem brincar. Poucas crianças talvez se lembram de como era divertido sair aquele mutirão de crianças correndo em direção da rua, para poder brincar de cinco Maria(uma das brincadeiras mais antiga que existe). Que com apenas cinco pedrinhas dava pra montar um jogo desafiador.
Me lembro também que depois de muita diversão ficávamos todos muito famintos,e apesar de todos terem sua própria casa, íamos todos em direção a casa de minha avó. O que mas me recordo de lá são as receitas diversas feita com amor e carinho como só uma vovó sabe fazer. Lá vovó preparava os mais deliciosos pães de queijo que existe. E, através desses pãezinhos parecia que vovó transmitia o afeto,o amor,o carinho e o ensinamento. Vovó sempre fazia quantidades enormes para que todos pudesse comer a vontade.
Esses são um dos acontecimentos que eu guardo na minha memória por toda a vida .




1º04

Cássia
      Se minha vida fosse escrita como um livro. Muito do que sou hoje foi formado na minha infância: meu caráter, minha educação. Desde criança, nossa vida é como um livro e  começamos a escrevê-lo  como uma história descrevemos cada passo,cada escolha,cada sonho,têm também os personagens e tudo o que contém em uma história,e assim eu escrevi...
       Meu nome é Cássia Feliciano Duarte,nasci no dia 02 de Outubro de 2002 na cidade de Barbacena.Um dos principais personagens da minha vida (dessa história), sem dúvidas é Deus,o Criador,tem também aqueles que me criaram me deram educação,respeito,me ensinaram o que é humildade,esses são meu pais,Célio Feliciano Duarte e Janete Siqueira Dias Duarte,tem também minhas irmãs que sempre acreditaram em mim e que com elas compartilho cada momento,Camila Feliciano Duarte(gêmea comigo) e Carla Feliciano Duarte a mais velha,e vamos assim dizer essa é minha família.
       Agora o lugar que quero descrever nessa história é o lugar onde foi um refúgio para minha família começando pelo meu pai, pois foi o primeiro a conhecer esse lugar chamado Congregação Cristã no Brasil,conhecida também como CCB. A Congregação Cristã do Brasil  foi fundada há 108  por Louis Francescon. Essa igreja é o lugar onde vivo os melhores momentos da minha vida,onde tenho refúgio e proteção,onde chego triste e saio feliz,e que me sinto feliz a cada dia,desde de criança meu pai já frequentava ,era um homem vamos se dizer  ‘’da bagunça’’,com o tempo minha mãe foi vendo a mudança dele e da mesma maneira seguiu esse cominho com ele,trazendo assim minha irmãs e eu .Desde  então somos gratas por eles ter nos ensinados e nos criado aqui dentro desse lar a cada dia servindo a Deus, por isso desde que nasci  fui crescendo e aprendendo a cada dia, e essa beleza,esse amor,essa honra e privilégio permanecem no meu coração até o dia de hoje.




Juliane
Grandes sonhos em dias de Glórias
              Sou Juliane Camilly Lasnou Costa, nascida dia 02 de julho de 2002 em Barbacena, cidade no interior de Minas Gerais. Vim de uma família muito humilde e religiosa, onde meu pai trabalhador de obras e minha mãe ex doméstica, juntos sempre buscaram batalhar em prol da minha educação. Na rua onde resido atualmente Galdino Abranches, reuníamos sempre na gruta Nossa Senhora da Rosa Mística, a qual existe desde minha infância; junto de amigos, primos e vizinhos. Brincadeiras e diversão eram sempre frequentes neste local, desde pequena sempre participando de missas e terços na comunidade. 
               Em todos os meus pedidos em oração, era que um dia minha família pudesse alcançar um sonho na época difícil de se realizar, nossa tão esperada casa digna de suor, sofrimento e necessidades enfrentadas até a atualidade. Necessitávamos de moradia, carecíamos de alimento e tínhamos inúmeras dívidas. Fui determinada desde cedo, a ter uma maturidade fora do comum, para compreender a ausência progenitora e os problemas enfrentados. Ao passar todo dia por aquela gruta, sempre agredecia pelo alimento conquistado, pelo pouco que tínhamos e por mais um dia a se concluir.
              A capela foi um bem construído pela nossa sociedade e que me motivou a construir minha história. Com o passar do tempo tudo o que mais almejei durante toda a minha vida foi se concluindo, nossa fé inabalável e a busca incansável nos persuadiu fazendo com que todos os meus desejos fosse se concretizando. Hoje, escrevo debaixo do teto em que tanto cobiçamos, admirar cada tijolo do cômodo onde estou, é como se eu quisesse voltar no tempo e passar por todos os obstáculos novamente, para que um dia pudesse desfrutar de toda essa maravilha. É com essa emoção contagiosa e agradecimento, que dedico a Deus por mais essa conquista, pois foi graças a ele que nunca pensamos em ceder a essa grande ambição. Após 15 anos na luta diária a única palavra que me define neste momento é Gratidão!!!



Matheus Eduardo
             Nasci em Barbacena,sempre fui feliz aqui com meus pais. Quando fiz seis anos de idade meus pais me deram um cachorrinho, na época eu assistia um desenho o qual gostava muito,seu nome era Madelaine o mesmo nome da personagem principal que tinha uma cachorrinha chamada Genevive, então eu modifiquei e coloquei seu nome como Genevi, quando fiz oito anos pedi a minha mãe uma bicicleta, mas, acho que não estava raciocinando muito bem, pois morava em apartamento e em um bairro muito movimentado então praticamente não a usava. Ganhei meu primeiro vídeo-game com seis anos, porém não me lembro muito, então o que mais me marcou foi o que ganhei aos nove que foi um playstation , e foi a partir daí que eu comecei a gostar de verdade de vídeo-games
           Minha avó sempre cuidou bem de mim, ela cozinha muito bem, depois dos meus pais, ela é a pessoa que eu mais amo.Gosto muito do lugar onde moro, pois foi aqui onde tive meus melhores momentos. Meus pais nunca me deixaram faltar nada, e nunca me deram nada com facilidade eu tinha sempre que convencer minha mãe a me dar algo caso eu quisesse, pois meus pais sempre me ensinaram o valor do dinheiro, e de não sair gastando ele sem necessidade.Sempre gostei muito de animes, nome dado a desenhos japoneses, os quais assisto até hoje. A melhor viagem que eu fiz foi em 2015, quando fui para Cabo Frio, foi uma viagem muito legal, pois conheci um lugar totalmente diferente do qual eu vivia, com mar, prédios grandes e aquele clima de férias de verão.
           Depois de um tempo  viajei outra vez, para o Rio, e estava extremamente calor um clima o qual não estava nem um pouco acostumado, foi até um pouco agoniante, fiquei na casa de minha tia Elaine.  Lá conheci meu primo Breno, que também gostava muito de jogos, então foi um ótimo amigo, já que todos os outros naquela casa eram adultos. Quando fui até a praia com minha mãe e as outras pessoas da casa, a princípio não era nosso objetivo, queríamos ir ao shopping antes, mas acabamos passando na praia. Minha mãe pediu para tirar uma foto minha na praia, e quando estava prestes a tirar uma onda veio até mim e molhou minha bermuda,e como tinha que ir ao shopping, não podia entrar com ela toda encharcada, então tive que entrar sem, e foi constrangedor. Apesar de estar de sunga e ninguém estar nem ai sentia que todos estavam me olhando.
             No dia seguinte fomos a um zoológico, vi animais que nunca vi antes pela primeira vez, como cobras, aranhas e outros bichos. Vi uma girafa pela primeira vez e de todos os animais do zoológico foi meu animal preferido, também vi muitos outros , como hipopótamos, araras azuis, urso polar, leões, tigres , e um macaco que jogou fezes em uma moça que passava pelo local, uma cena que nunca vou esquecer, foi um dia extremamente divertido e produtivo , vi animais novos e aprendi muito sobre cada um. Pra mim esse é o meu patrimônio, espero poder ir a algum zoológico ainda maior um dia e conhecer novos animais.

     


Paola
TUDO DENTRO DE UM QUARTO
         Todo mundo tem uma história, especificamente uma parte dela marcante para contar, alguma delas são boas, outras ruins, já outras, sem uma definição. Minha história começa em um lugar sombrio, claro aos olhos de muitos, mas escuro aos meus, um lugar cheio de lembranças e saudades, esse lugar é o meu quarto, onde eu passo a maior parte do meu tempo há seis anos. Tudo começa quando eu sofri algumas mudanças que mexeram com o meu psicológico, mudanças físicas, mentais, conceituais etc. Foi tudo muito difícil pra mim já que sofro com ansiedade desde criança.                Meu quarto foi o primeiro lugar a me abrigar e a me consolar, foi lá onde eu chorei pela minha primeira de muitas paixonites, onde eu chorei por perdas de pessoas queridas, onde eu sorri por receber noticias boas, onde eu me descobri e onde eu criei sonhos e metas. Houve um tempo que eu tive uma vida social agitada, saía com os amigos, fazia coisas que adolescentes fazem, como sair a noite pra conversar, comer, rir, ver filme, encontrar aquela pessoa, e isso tudo foi ótimo para mim, me sentia liberta de tudo que eu já havia vivido. Mas com o tempo as coisas foram ficando difíceis em casa, e aqui dentro de mim, foi se tornando um abismo, eu já não me sentia confortável para sair de casa, meus amigos me deixaram e foi aí que meu quarto se tornou meu melhor amigo, ou o meu pior inimigo. 
       Meu quarto guarda lembranças que nunca mais voltarão ser vividas, e que me causam saudades, não que isso seja algo ruim, mas tudo fica mais difícil quando fica registrado apenas em sua mente. Posso dizer que as dificuldades que eu passei, me fez fortalecer e conseguir enxergar a vida de um outro jeito que poucos conseguem ver, isso me fez criar metas, sonhos que para muitos será impossível, acho que impossível seria um quarto ser o melhor amigo de alguém. Espero ter muitas páginas para virar ainda dessa história, pois para mim, ela só está começando.










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